Cirurgia de stent é a melhor alternativa para jovens que sofrem de infarto
Cardiologista do Hospital São Francisco de Mogi Guaçu dá mais detalhes da colocação do aparelho e explica como é o seu funcionamento
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Com anestesia local, o Doutor Sérgio Diogo, cardiologista do Hospital São Francisco de Mogi Guaçu, realizou no começo de janeiro uma cirurgia minimamente invasiva para a colocação de um stent, após a realização do cateterismo que indicou a gravidade do problema cardíaco do paciente.
Desde o início de suas atividades, o Hospital São Francisco de Mogi Guaçu chega a marca de 2.500 procedimentos na área de hemodinâmica, sendo que aproximadamente 50% destes são na área de cardiologia. Nesta, especificamente, realizam-se os procedimentos diagnósticos, os cateterismos e os terapêuticos, como a angioplastia coronária com implante de stent e TAVI (implante de prótese valvar percutânea) para tratamento de pacientes com doença valvar (“sopro”) com alto risco cirúrgico para tratamento com cirurgia convencional (“aberta”).
“O cateterismo cardíaco, trata-se de um exame invasivo para a detecção e estimativa da doença arterial coronária” esclarece o médico. O procedimento é realizado com a utilização de cateteres que são introduzidos através de uma bainha (introdutores) pela virilha ou punho, sob anestesia local. Logo após, retira-se a bainha e o paciente permanece na sala de recuperação por cerca de duas horas, sendo então liberado com orientações pertinentes.
Quando o exame detecta obstruções importantes nas artérias coronárias, existe a possibilidade da realização do tratamento, a desobstrução com o procedimento de angioplastia coronária com implante de stent – hastes metálicas sob um balão expansível, que são implantados no local da obstrução através dos cateteres e cordas guias. O procedimento é realizado pelas mesmas vias de acesso do cateterismo, sob anestesia local e sedação.
“Ao fim do procedimento, o paciente permanece na sala de recuperação até a retirada da bainha introdutora, e depois é encaminhado para o leito de internação, onde permanece geralmente por 24 horas”, explica o Doutor Sérgio. Os procedimentos são realizados em caráter eletivo ambulatorial (com data e hora marcados) ou emergencial, nos casos de infarto do miocárdio.