Polícia

DIG Mogi Guaçu prende mais dois acusados de matar empresário guaçuano em Mogi Mirim

O crime aconteceu em maio em frente ao Colégio Imaculada

Mais um homicídio foi esclarecido pelo delegado Dalton David Ferreira e a equipe da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Mogi Guaçu. Trata-se do caso da execução do empresário guaçuano Alexandre Armani Lourenço, 44, morto a tiros em frente à família quando foi buscar os filhos no Colégio Imaculada de Mogi Mirim, no dia 20 de maio deste ano.

Nas primeiras horas desta quarta-feira (19), investigadores da DIG conseguiram identificar e prender dois homens envolvidos no assassinato do empresário, em Mogi Guaçu. Um terceiro suspeito foi capturado em Marília, na região Noroeste do Estado. O crime começou a ser desvendado com a identificação de uma scooter e de um carro que teriam sido usados para seguir o empresário.

As investigações também foram auxiliadas por câmeras de segurança, em ambas as cidades. Uma das imagens, por exemplo, mostra Alexandre entrando em um Uber no bairro da Capela, quando passa a ser seguido pela scooter. Logo atrás, estava um Toyota Corolla branco, com os atiradores.

A partir dessas imagens, começou uma corrida para identificar os suspeitos. Em uma outra imagem levantada pelo pessoal da DIG, Alexandre aparece deixando a escola, no final da tarde daquela sexta-feira de maio, acompanhado do filho mais velho, da mulher e com a filhinha no colo.

O piloto da scooter, que estava estacionada na praça da Bandeira, avisa, imediatamente, os pistoleiros que estavam no Corolla. O carro estava parado próximo ao edifício Ipanema, próximo ao Colégio, mas precisou contornar a praça Francisco Alves e ingressar à rua Dr. José Alves para interceptar a vítima.

COMOÇÃO

O plano funciona e Alexandre foi executado na frente da esposa e dos filhos, com três tiros, sendo um na cabeça e dois no tórax. Na sequência os bandidos fogem no Corolla, atirando para o alto. Para o delegado Dalton Ferreira, a próxima etapa das investigações e tentar saber os motivos desse assassinato.

O delegado titular da DIG também diz que esse caso está longe de ser “fechado” e que novas informações podem chegar a qualquer momento, inclusive o envolvimento de novos suspeitos na execução do empresário.

A morte de Alexandre gerou muita comoção em Mogi Mirim, principalmente entre os pais de alunos do Colégio Imaculada, uma das mais tradicionais escolas da região. Segundo o que se apurou na época, Alexandre tinha passagens pela Polícia.

Em 2017, foi preso por policiais rodoviários na SP-340 com uma pistola .380, uma prensa comumente utilizada para prensar drogas, além de mais de 5,5 mil em dinheiro. Ele também registrava uma prisão na cidade de Muzambinho (MG), por tráfico de entorpecentes. (Portal Cidade de Mogi Mirim)

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MGA

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