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Secretaria de Saúde busca engajar munícipes na luta contra a dengue

O assunto é sério

O número de casos de dengue tem aumentado exponencialmente no início de 2020. Para controlar o avanço da doença, é necessário que a Prefeitura e os moradores trabalhem em conjunto.

A dengue que está em circulação é do tipo 2 e apresenta os sintomas de febre, dores musculares, de cabeça e no fundo dos olhos e manchas vermelhas pelo corpo.

Durante a realização de bloqueios, panfletos que instruem moradores em como acabar com possíveis criadouros e explicando os sintomas serão entregues por Agentes Comunitários de Saúde (ACS).

Também foi apresentado na segunda-feira, dia 10, um projeto de ação pela Vigilância Epidemiológica (VE), em parceria com a Secretaria de Educação, que mobilizará alunos do Ensino Infantil e seus pais e responsáveis a cuidar de seu bairro. A primeira mobilização acontecerá no dia 15, no Jardim Munhoz.

Além das ações que serão realizadas, o Ministério da Saúde voltou a fazer o repasse do inseticida, mas ainda em pouca quantidade. Hoje, a VE tem 50 litros disponíveis, quantidade suficiente para trabalhar três dias, e estes serão focados no local de maior incidência da doença no município, o Jardim Guaçu-Mirim.

ACOMPANHAMENTO MÉDICO

A Secretaria de Saúde ainda enfrenta dois problemas recorrentes, que é a não realização de exames por parte de moradores que apresentam os sintomas de maneira leve e a desistência do acompanhamento médico após o diagnóstico.

Os postos de saúde pedem para que os moradores realizem exames de sangue para avaliar sua situação médica após uma semana do surgimento dos primeiros sintomas, mesmo que estes já tenham diminuído.

O motivo para isso é que, quando identificado um caso suspeito de dengue, uma ficha com todos os dados do infectado é registrada e ACS vão até a localidade realizar o bloqueio, que consiste em localizar e eliminar possíveis criadouros do mosquito.

Quando a pessoa deixa de realizar o exame, a secretaria não consegue identificar os lugares onde pode haver proliferação da doença e, desta forma, não consegue realizar o bloqueio.

É importante também que o infectado realize o acompanhamento de maneira correta, realizando exames de sangue a cada dois dias para avaliar as taxas das plaquetas, que tendem a diminuir conforme o avanço da doença. Em casos graves, o exame é realizado de maneira diária.

Se o paciente desiste do acompanhamento após identificar a enfermidade, não há como prevenir o avanço da mesma e evitar que se torne algo grave, podendo levar a óbito. Portanto, a secretaria pede ao morador que mantenha seu quintal limpo e sem pontos de acumulo de água. Em caso de surgimento dos sintomas, procure a unidade de saúde mais perto e evite se automedicar, pois pode dificultar a recuperação.

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MGA

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