Chegada do outono pode agravar quadros de rinossinusite
Com o tempo seco e mais frio, o sistema responsável pela limpeza do nariz fica mais lento
A sinusite é uma das mais populares doenças respiratórias. De acordo com a ABORL-CCF (Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial), 1 em 5 pessoas no mundo é vítima da doença. Isso representa 20% da população mundial.
Há uma confusão sobre a diferença entre sinusite e rinossinusite. “O termo correto é rinossinusite e não sinusite, você nunca tem uma inflamação só dos seios nasais, você tem do nariz e dos seios da face. Ou, só rinite alérgica quando não se tem sinusite, e ela, é um fator de risco para uma rinossinusite”, explica o otorrinolaringologista Dr. Thiago Zago.
Com a chegada do outono, problemas respiratórios podem se intensificar. O tempo seco misturado às baixas temperaturas deixa o sistema responsável pelas limpezas do nariz mais lento, devido à redução do batimento mucociliar. Nessa época, é recomendado que se evite lugares fechados, manter o organismo hidratado, evitar fumar, lavar as mãos com frequências e manter hábitos saudáveis.
De acordo com o Dr. Thiago Zago, médico otorrinolaringologista, a rinossinusite pode requerer mais atenção quando o paciente apresenta outros quadros patológicos. “Esse problema tende a ser agravado caso o paciente seja alérgico ou tenha alguma outra doença respiratória”. Ainda segundo o médico, os sintomas a serem observados são coriza excessiva, dores faciais, dificuldade em respirar e espirros.
A rinossinusite é uma complicação de gripes e resfriados. A doença pode se manifestar de maneira aguda, ou crônica, quando os sintomas de intensificam. Nesse caso, a febre e as dores faciais podem estar ausentes, mas a tosse se intensifica. No quadro crônico, os sintomas estão presentes indefinidamente.
Caso os indícios de rinossinusite apareçam, é recomendado que um médico especialista seja procurado, para saber a melhor forma de se tratar. Segundo o Dr. Thiago, casos críticos devem procurar um especialista urgentemente. “Quem apresenta situação mais grave podem precisar de intervenção cirúrgica”. A cirurgia para a doença chama-se sinusectomia, e tem como objetivo ampliar ou desobstruir os canais respiratórios.
Sobre o médico
Com apenas 30 anos de idade, o Dr. Thiago Zago já acumula um vasto currículo. Em 2013 se formou em medicina pela Unicamp e em 2017 terminou sua especialização em otorrinolaringologia e cirurgia de cabeça e pescoço, também pela Universidade Estadual de Campinas. De 2010 a 2012, fez iniciação científica com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, a FAPESP.
Esteve em três países para estudar e conhecer novas técnicas em sua área. Durante os anos de 2016 e 2017 estudou em Harvard, nos Estados Unidos, para se especializar em cirurgia endoscópica de ouvido e cirurgia endoscópica de seios da face e tuba auditiva. Na França e na Suíça, estudou sobre microcirurgia de ouvido e Implante coclear e cirurgia endoscópica de ouvido e base de crânio, respectivamente.
Dr. Thiago tem sua clínica em Mogi Guaçu, mas também atende pelo Hospital São Francisco, localizado na mesma cidade.
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