“Estão perseguindo os Cristãos” revida Luciano a ataques contra evangélicos eleitos do Conselho Tutelar

Em sessão de câmara desta segunda (21), o Vereador do PP Luciano da Saúde usou a tribuna para comentar e revidar os ataques sofridos nas redes sociais após a eleição dos novos conselheiros tutelares, sendo os cinco, evangélicos.

Luciano falou das regras nacionais, onde os candidatos, 18 no total passaram por provas que o habilitaram para concorrer ás cinco vagas para os os próximos 4 anos, de 2020 até o final de 2023. _ Pessoas que pregam a democracia, que falam em educação, em favor aos direitos declararam nas redes sociais frases como “Lugar de religioso proferir sua fé é no templo ou na igreja, Conselho Tutelar requer capacidade”, “Não vote em candidato que votou em Bolsonaro”, “O livro do Conselho Tutelar é o ECA e não a Bíblia”, “Gente, não vote em líderes religiosos, vote em educadores”, leu estas postagens Luciano que concluiu que até no Conselho Tutelar queriam fazer apologias esquerdistas.

O Vereador ainda disse que sobre as provas para capacitar os candidatos, que o primeiro lugar nas provas foi o mais votado, o segundo lugar nas provas foi eleito, o quinto e o sétimo também foram eleitos, “elegemos cinco e se tivesse seis elegeríamos seis”, afirmou Luciano.

Ainda no microfone, Luciano ainda criticou postagens como ” Quer mudanças, quer o Brasil de verdade, não vote em evangélicos,o lugar deles é na igreja”. ” O lugar de evangélicos é na igreja, é no Conselho Tutelar, na Prefeitura, na Câmara e em qualquer conselho, ou o Brasil não é um país laico”, disse ele.

Luciano ainda falou sobre as denúncias que os cinco candidatos eleitos receberam, mas já foram dados como infundadas.

“Falam tanto em respeito e não tem respeito com o evangélicos desta cidade, a igreja faz um trabalho de excelência nesta cidade e eles não tem respeito”, indagou.

O Vereador ainda cobrou respostas das postagens daqueles que denunciaram os eleitos e tiveram como respostas a prova de que não houve nenhuma irregularidade. Luciano disse que o Conselho Tutelar não será transformado em igreja, quem tem prioridade lá é o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e que os novos membros tem uma grande responsabilidade e deverão mostrar para que vieram.

“Pessoas que fazem partes de conselhos nesta cidade vir com discursos perseguindo os cristão, nós vamos pra cima, juridicamente, não pode usar isto como uma forma de ter voz, o Conselho Tutelar é de todo mundo”, continuou o edil.

“As urnas decidiram que eles são os eleitos e se não fizerem um bom trabalho, as urnas novamente irão falar daqui a 4 anos”, terminou a sua fala.

Sobre o pleito para o quadriênio de 2020 á 2023

Na eleição que ocorreu no domingo, dia 06 de outubro, participaram 2.363 eleitores, que votaram em até 05 candidatos. No total, a eleição obteve a quantia de 6.890 votos, sendo 6.868 votos válidos, 03 votos em branco e 19 votos nulos.

Os candidatos que, segundo a apuração ainda no CEGEP, obtiveram mais votos foram: Adilson Cândido de Almeida, o candidato mais votado de Mogi Guaçu, terminou a apuração com 851 votos; Marcos Vinícius de Mello, com 790 votos; Cláudio Indalécio, com 679 votos; Marilsen Bueno, com 678 votos; e Cássia Estancial com 575 votos.

Dos eleitos em apuração prévia, apenas Adilson Cândido de Almeida já era parte do quadro de conselheiros.

Os candidatos eleitos tomarão posse no dia 10 de janeiro de 2020.