International Paper irá restaurar 200 hectares de florestas até 2024
O papel produzido no Brasil vem de florestas sustentáveis, plantadas para este fim e que contribuem para a conservação e ampliação de florestas nativas
Proativo nas discussões ambientais, o setor de Papel e Celulose promove uma série de inciativas para mostrar o importante papel das florestas. O manejo sustentável promove a regulação do ciclo hídrico, contribui para a melhoria da qualidade do ar, para a redução de carbono na atmosfera e para a proteção da fauna e flora. Além disso, por ser uma longa cadeia, beneficia diariamente as comunidades das quais faz parte.
A matéria prima da produção de papel tem origem em florestas plantadas destinadas para este fim, certificadas, com manejo sustentável e que não estão associadas ao desmatamento; pelo contrário, atuam como protetoras das áreas de florestas nativas. De acordo com a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), o Brasil possui nove milhões de hectares plantados de eucalipto, pinus e demais espécies, responsáveis por 91% de toda a madeira produzida para fins industriais no país, sendo os demais 9% advindos de florestas naturais legalmente manejadas.
Os plantios de árvores desempenham importante papel na manutenção do meio ambiente, protegem a biodiversidade, auxiliam na preservação do solo e das nascentes de rios e recuperam áreas degradadas. Por serem estoques naturais de carbono e fonte de energia renovável, contribuem para a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.
Por isso, a International Paper, que têm produtos de origem de florestas plantadas, opera de forma sustentável para entregar produtos responsáveis em toda cadeia. Além disso, a IP possui projetos de restauração das florestas nativas, não só dentro de suas áreas, mas também fora, em regiões com baixa cobertura florestal e alto risco de escassez hídrica, visando sempre aliar conservação ambiental e o bem-estar das comunidades das quais faz parte.
“Sabemos da importância das florestas nativas para a manutenção do equilíbrio ambiental e bem-estar de toda sociedade. Por isso, temos metas para os próximos 10 anos que promovem sua conservação, além de mantermos mais de 25 mil hectares de áreas de conservação natural, que equivalem ao tamanho de cerca de 24 mil campos de futebol”, afirma Mariana Claudio, gerente de Engajamento com a Comunidade & Sustentabilidade da IP. De acordo com a executiva, um hectare de floresta de eucalipto capta cerca de 51 toneladas de CO2 da atmosfera a cada ano.
Água
Importantes para a manutenção da vida no planeta, as nascentes de água ficam no interior das florestas. As águas que brotam das nascentes formam pequenos riachos, lagoas e rios, que correm na direção do mar. Para proteger as nascentes e manter os rios abundantes, a International Paper, em parceria com o WWF-Brasil, mantém o programa Raízes do Mogi Guaçu, que busca contribuir para a recuperação dos corpos hídricos alinhado ao o manejo florestal sustentável, conservando e restaurando as florestas nativas e conscientizando a comunidade sobre a importância das florestas e da água.
“O Programa Raízes do Mogi Guaçu é para nós mais do que um projeto, é a forma de expressarmos o nosso propósito. A IP trabalha diariamente para sustentar florestas saudáveis e abundantes a longo prazo. Até agora, o programa já plantou mais de 66 mil mudas nativas em mais de 64 hectares, protegendo 37 nascentes”, reforça Mariana.
Um dos grandes destaques do programa é a premissa de promover o diálogo multissetorial, potencializando a conectividade e a amplitude no envolvimento dos diversos atores, principalmente na identificação e diálogo com os proprietários rurais. Para a implementação local, a IP conta com a parceria da Associação Ambientalista Copaíba e do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFEAC).
“As matas ciliares, as vegetações naturais das beiras de rio, são como os cílios para os nossos olhos. Elas ajudam a filtrar o que cai no rio, mantendo, assim, a qualidade da água. Além disso, ela estabiliza o solo nas margens, evitando problemas como desbarrancamentos e assoreamento. Essa mata de beira de rio ajuda ainda a regular a disponibilidade de água. É como uma esponja, que absorve o excesso na cheia e devolve uma parte da água na seca. É por isso que restaurar as matas ciliares é quase o mesmo que plantar água, beneficiando toda população, pois dependemos de água diariamente em nossas rotinas e produções”, conclui Mariana.
O objetivo do Raízes do Mogi Guaçu é restaurar, até 2024, 200 hectares de florestas em uma região com alta fragmentação florestal e com alto risco hídrico na bacia do rio Mogi Guaçu, contando com o patrocínio da HP.