Na manhã desta sexta-feira (04), a GCM (Guarda Civil Municipal) de Mogi Guaçu apreendeu quase sete quilos de cocaína em uma residência situada na Zona Norte da cidade. No local, funcionava um laboratório de preparo da droga, onde a cocaína pura era misturada a outros produtos e embalada em tubetes para a venda.
A apreensão recorde começou quando os GCMs Anselmo e Luís faziam um patrulhamento, por volta das 9h30, pela rua Walter Antônio Malas, no Jardim Boa Esperança. Nesse momento, eles avistaram três jovens em atitude suspeita em frente a uma casa.
Assim que viram a viatura da Guarda Civil, dois rapazes entraram rapidamente na casa e um terceiro fugiu, correndo, pelas ruas do barro. Um GCM tentou capturá-lo, mas ele conseguiu escapar. No entanto, o rapaz deixou cair o celular.
O aparelho pertence a Klever Willians da Silva, que foi incluído no inquérito aberto na CPJ (Central de Polícia Judiciária) para apurar esse caso. Ele é bastante conhecido nos meios policiais, além de ser suspeito de ser o gerente desse laboratório de refino de cocaína.
Já o guarda Anselmo entrou na residência e, além dos dois rapazes que fugiram para dentro do imóvel, flagrou três menores sentados no chão da cozinha, embalando tubetes com cocaína. Foi pedido reforço e rapidamente o subcomandante Brandino, o inspetor Brito, acompanhados dos GCMs Da Silva, Paulo, Arlete, Coutinho e Sueli também se juntaram à operação.
Na casa eles ajudaram a revistar o imóvel. Foram encontrados uma balança de precisão, um liquidificador, pratos cheios de cocaína, copos medidores, dentre outros objetos usado no refino. Também foram localizados 10 mil tubetes vazios e que seriam preenchidos com a droga.
Havia ainda 90 tubetes já prontos para a venda, além de 13 litros de óleo automotivo de várias marcas. A cocaína, que pesou 6,487 quilos e poderia render quase R$ 130 mil à quadrilha foi apreendida. Já os cinco presos na operação, sendo dois maiores de idade e três menores, foram levados à CPJ, onde foram ouvidos pelas autoridades policiais. Agora, eles deverão aguardar a audiência de custódia no CDTE (Centro de Detenção, Triagem e Encaminhamento) de Itapira.