Prefeitura e Apae assinam convênio para o Programa Estimulação Precoce para atender crianças com atraso no desenvolvimento
O prefeito Rodrigo Falsetti, o secretário de Saúde, Luciano Firmino Vieira e o presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Mogi Guaçu, Douglas Santos, assinaram um convênio na tarde desta sexta-feira, dia 23 de junho. Um projeto piloto do Programa Estimulação Precoce será colocado em prática numa nova parceria entre a Saúde e a APAE após o envio de R$ 500 mil pela bancada paulista.
“Tenho um carinho enorme pela APAE e sei do excelente trabalho que eles desenvolvem. Fico feliz de assinarmos mais um convênio e pedi, inclusive, um estudo para ampliarmos os atendimentos visando o município ter o seu próprio Centro de Referência do Autismo em Mogi Guaçu. Estamos trabalhando para isso”, ressaltou o prefeito Rodrigo Falsetti.
O atual convênio prevê atendimentos da área da Saúde para crianças com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor com hipótese diagnóstica de Deficiência Intelectual e Múltipla e/ou Transtorno do Espectro Autista de 0 a 3 anos e 11 meses e 29 dias de idade. Inicialmente, serão ofertadas 50 vagas e serão oferecidos atendimento terapêutico para crianças com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor decorrentes ou não de deficiência e TEA.
“É uma verba carimbada e vamos iniciar esse programa, pois nós temos uma demanda grande na cidade e esse é um projeto piloto que nos dará um norte para colocarmos outros projetos em execução como é o desejo do prefeito Rodrigo Falsetti em ampliar os atendimentos para as crianças com atraso no desenvolvimento”, explicou Luciano Firmino Vieira ao informar que será avaliado o desempenho funcional das crianças e oferecido um atendimento para estimulação nas funções em atraso.
“Esses pacientes receberão atendimentos especializados que visam promover e estimular os aspectos sociais, cognitivos, comportamentais, linguísticos e sensório-motores. Nós já temos uma demanda e vamos iniciar os tratamentos após a finalização dos trâmites burocráticos”, comentou o presidente da Apae.
Além da avaliação, os atendidos serão acompanhados com suporte psicológico e social nos casos em que houver necessidade tanto para a criança quanto para os familiares.