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Prefeito decide proibir comércios de abrirem as portas a partir desta quarta (24)

Em decorrência do aumento de casos da peste chinesa Covid-19, a decisão foi tomada nesta segunda (22)

(Nota Oficial Prefeitura Mogi Guaçu) Em decisão conjunta tomada na tarde desta segunda-feira, 22, com cidades da região, a Prefeitura de Mogi Guaçu decidiu suspender, a partir desta quarta-feira, 24, os efeitos do decreto de implantação da fase 2 do Plano São Paulo que permitia o funcionamento do comércio em geral, shoppings, escritórios, concessionárias de veículos e imobiliárias.

A suspensão dessas atividades ocorre por uma semana, até o dia 30 de junho, terça-feira, quando ocorre nova reunião para avaliação da situação do coronavírus em Mogi Guaçu. O decreto a ser publicado nesta terça-feira, 23, determina que estabelecimentos comerciais, exceto os de serviços essenciais, não poderão ter atendimento ao público neste período.

Mesmo fechados, os comércios poderão funcionar e oferecer mercadorias para retirada, no sistema “drive thru”, desde que possam oferecer atendimento sem que os clientes precisem sair do carro.
Os supermercados, mercados, padarias e comércio essenciais deverão, obrigatoriamente, isolar as áreas de produtos e/ou serviços considerados não essenciais, tais como setores de roupas, calçados e de caráter não alimentício e de setores não relacionados à limpeza em geral.

Também fica recomendada a suspensão dos cultos e missas.
A fiscalização ficará a cargo da Secretaria Municipal de Saúde, por intermédio do Departamento de Vigilância Sanitária, da SPDU (Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbanismo), da Secretaria Municipal de Segurança Pública, por intermédio da Guarda Civil Municipal, e dos agentes de fiscalização da SSM (Secretaria Municipal de Serviços).
O descumprimento do decreto acarretará a aplicação de multa de 400 UFIMs (Unidades Fiscais Municipais).

AVALIAÇÃO
O fechamento por uma semana é passível de prorrogação, dependendo da avaliação a ser feita diariamente durante esta semana. A decisão da suspensão do decreto ocorreu na tarde desta segunda-feira, 22, entre integrantes do COE (Comitê de Operações Emergenciais), secretários municipais, fiscais da SPDU (Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano), agentes da Vigilância Sanitária) representantes da ACIMG (Associação Comercial e Industrial de Mogi Guaçu), shoppings Boulevard e Buriti e Guarda Civil Municipal.

É importante salientar que o objetivo desta decisão é evitar que as pessoas transitem nas ruas. O comércio não é culpado pelo afrouxamento do isolamento, mas só será possível garantir índices satisfatórios de isolamento social diminuindo os atrativos externos. Além do comércio, áreas públicas terão ação incisiva das forças policiais. Qualquer tipo de aglomeração será coibida a partir de agora.

Para se tomar a decisão, alguns números foram observados. A começar o de casos positivos de coronavírus, que apresentou um grande salto no mês de junho. No dia 8, data da reabertura das cinco atividades econômicas permitidas na fase 2 do Plano São Paulo, Mogi Guaçu tinha 629 notificações de casos relacionados ao coronavírus, com 205 positivos, cinco óbitos e 23 pacientes internados.

De acordo com o último boletim divulgado no domingo, 22, a cidade tem 1.091 notificações, com 408 positivos, 15 óbitos e 29 pacientes internados. Também contribuiu o agravamento dos pacientes testados positivos. Além do número de casos e de índices de pessoas com síndrome respiratória, a Secretaria de Saúde também leva em consideração o número de leitos em UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
O município não tem hoje a falta de leitos de UTI, mas preocupa o grande número de pacientes positivos que se encontra em domicílio: são 80 atualmente, além de 20 outros suspeitos.

Uma piora no quadro destas pessoas pode aumentar a demanda por leitos de enfermaria e UTI, o que agravaria a situação na cidade. Na região, começam a faltar leitos de UTI em algumas cidades. Campinas e Valinhos já decretaram o fechamento do comércio, por essa razão.

REGIÃO
A decisão de fechar por uma semana também envolveu municípios da microrregião. Assim, o comércio e as outras atividades permitidas na fase 2 terão suas atividades suspensas durante uma semana em Mogi Mirim e Estiva Gerbi.

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MGA

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2 Comentários

  1. Até parece que o comércio e o povo obedece, M.Guaçu, está uma festa, parece Carnaval, pq ? Pq não tem o mínimo de fiscalização, fiscalização Zero. E a Covid-19 tbm está uma festa. Diz pro Prefeito , Secretária de Saúde ( fictícia ) dar uma volta na Av. Julio Xavier da Silva, domingo à tarde , parece Carnaval, no olho de polícias civis, militares e municipal, uma festa.

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