Saúde

Novembro é o Mês Nacional de Mobilização para o controle do Aedes aegypti 

Entre os dias 1º e 30 de novembro, será realizado em todo o país, o Mês Nacional de Mobilização contra a dengue. A mobilização tem como objetivo o controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Em decorrência disso, Estados e municípios estão programando diversas ações a partir da próxima quarta-feira, 1º de novembro. 

“Nesse período do ano são intensificados os convites para que Estados, municípios e órgãos federais realizem atividades visando informar as comunidades sobre a importância da prevenção e combate ao mosquito”, falou a bióloga da Vigilância Epidemiológica (VE) de Mogi Guaçu, Cristiana Folchetti Monteiro Ferraz. 

A Secretaria Municipal de Saúde já programou quatro ações para informar a população sobre a importância de eliminar os focos do mosquito antes da época mais quente do ano. A primeira delas ocorrerá no dia 7 de novembro, uma terça-feira, durante a FeirArte, no Centro Cultural, localizado na Avenida dos Trabalhadores, no Jardim Camargo.  

Outra atividade está marcada para o dia 19 de novembro, nas dependências do Serviço Social da Indústria (SESI), na Rua Eduardo Figueiredo, nº 300, no Jardim Veneza, quando as equipes de Saúde vão realizar um trabalho de orientação. As ações também acontecerão nos dias 10 e 24 de novembro, na Feira Noturna Sabor da Rua, na Avenida Alíbio Caveanha, no Jardim Novo I.    

A bióloga comentou que, com a chegada do calor e das chuvas, as ações de combate ao mosquito para evitar sua proliferação devem ser intensificadas.  “O Aedes aegypti é uma ameaça à população e, por isso, as ações devem ser bem intensificadas durante o mês de novembro, porque quando volume de chuvas aumenta, facilita a reprodução do inseto”, disse. 

Índice 

Segundo pesquisa da Vigilância Epidemiológica (VE), o Índice de Infestação Predial (IIP) do município ficou em 0,5% para infestação pelo Aedes aegypti realizado em outubro de 2023. O número apontou um padrão satisfatório, inferior ao limite de 1% recomendado pelo Programa de Epidemiologia e Controle de Doença de Mogi Guaçu.  

No entanto, essa mesma pesquisa mostra que houve um aumento no número de larvas encontradas do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya na cidade em alguns bairros. De acordo com o programa de epidemiologia de Mogi Guaçu, abaixo de 1% é o ideal (baixo risco de infestação), de 1% a 3,9% é considerado médio risco e acima de 4% alto risco.  

Em Mogi Guaçu, são 25 áreas de cobertura de combate à doença e, deste total, as situações mais críticas foram encontradas em cinco delas, sendo nas regiões das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do Zaniboni II com 2,5%, Hermínio Bueno (1,25%), Guaçu Mirim (2,5%), Jardim Guaçuano (1,67%) e Rosa Cruz (1%). Nas demais, o índice ficou em zero.   

“Ainda que o índice seja bom, não podemos afrouxar nos cuidados preventivos porque em cinco áreas de cobertura houve infestação do mosquito. Por isso, pedimos que toda a população mantenha os cuidados em suas casas, quintais e comércios eliminando recipientes que possam acumular água e favorecer a reprodução do mosquito”, comentou.  

Casos 

Em 2023, segundo dados da Vigilância Epidemiológica, foram notificados 5.388 casos de dengue, sendo 801 positivos. No município, a maioria de casos da doença ocorreram no primeiro semestre do ano. Até o momento, a área mais afetada é a das Chácaras Alvorada com 139 casos confirmados. Na sequência, está a região da Zona Norte de Mogi Guaçu com 143 casos que incluem os bairros do Jardim Ypê Pinheiro (67), Jardim Novo I (42) e Jardim Guaçuano (34). E depois encontra-se com 75 casos o Jardim Canaã, na Zona Leste.  

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MGA

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