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Mogi Guaçu conquista mais de R$ 60 milhões em apenas 4 meses para obras

Investimentos são para saneamento básico, infraestrutura viária, construção de pontes, mobilidade, limpeza, cadastro imobiliário e ensino superior

Mogi Guaçu começa a escrever mais uma importante página de sua história, com os mais de R$ 60 milhões anunciados em quatro meses para obras que englobam saneamento básico, infraestrutura viária, construção de pontes, viadutos, mobilidade, limpeza, cadastro imobiliário e ampliação do atendimento no ensino superior.

A conquista destes recursos junto à Caixa Econômica Federal só foi possível graças a um intenso trabalho iniciado em 2013, no início do governo Walter Caveanha, quando o quadro financeiro do Município era devastador: o governo do então prefeito Dr. Paulo Eduardo de Barros, o Doutor Paulinho, deixou para a cidade um rombo de R$ 43 milhões de déficit e R$ 127 milhões de dívida a curto e médio prazo.

Em resumo, a cidade não possuía crédito algum. E para dificultar, a dívida com fornecedores e prestadores de serviço não abria margem para investimento algum. O prefeito Walter Caveanha repetiu por algumas vezes, em seus discursos, que a “mão de Deus” contribuiu para que Mogi Guaçu superasse as dificuldades e conseguisse, nos últimos anos, melhorar o quadro alarmante deixado pela administração anterior.

De 2013 para 2018, o Município registrou apenas superávits. Assim, o rating bancário, isto é, a avaliação de risco das instituições bancárias sobre a Prefeitura de Mogi Guaçu, saltou da letra H, que é um dos piores índices de avaliação existentes, para a letra C. Foi a partir disso, com responsabilidade e um constante controle da máquina, é que Mogi Guaçu voltou a “ter crédito na praça”.

A credibilidade desta gestão ficou evidente. Afinal, Mogi Guaçu foi agraciada nestes últimos anos com recursos dos mais diversos, com a construção de quase 2 mil unidades habitacionais dentro do programa Minha Casa Minha Vida, com emendas parlamentares que incrementaram a estrutura e o custeio na saúde, promoção social, educação, segurança, esporte e infraestrutura viária.

A partir de 2013 Mogi Guaçu passou a pleitear recursos para mobilidade urbana, na ordem de R$ 52 milhões, mas com a redução do teto de investimentos por parte do governo federal, os projetos foram revisados até que fosse possível obter quase R$ 30 milhões para as melhorias necessárias.

Foi assim que na semana passada a Prefeitura assinou contrato de R$ 29,5 milhões, com a Caixa Econômica Federal, do programa Pró-Transporte, com aval do Ministério das Cidades. O recurso será destinado na construção de duas pontes sobre o rio Mogi Guaçu, duplicação de avenida, recapeamento e criação de corredor de ônibus.

O ato de assinatura foi realizado no Teatro Tupec do Centro Cultural de Mogi Guaçu, na quinta-feira, dia 29, com a presença de representantes da Caixa Econômica Federal, como o superintendente José Luiz Pavanelli, o gerente regional Marcelo Ribeiro da Silva e o gerente de Governo da Caixa, Márcio Capato.

O prefeito Walter Caveanha e o vice-prefeito Daniel Rossi reuniram secretários municipais, autoridades do município, vereadores, além do deputado federal José Augusto Rosa, o Capitão Augusto, e o deputado estadual Barros Munhoz.

A Caixa está disponibilizando R$ 28,1 milhões, com R$ 1,4 milhão de contrapartida do Município. O recurso aprovado pelo Ministério das Cidades é destinado exclusivamente para obras viárias, ou seja, não pode ter outra destinação que não seja para a execução de projetos para a mobilidade urbana.

Está prevista a construção de duas pontes sobre o rio Mogi Guaçu, uma ao lado da Ponte de Ferro, garantindo, assim, celeridade no trânsito da Avenida dos Trabalhadores, e outra na Avenida Brasil, que também será duplicada e servirá alternativa para motoristas evitarem o Centro.

Trecho da Avenida dos Trabalhadores será recapeado e a Prefeitura executará a primeira fase do projeto de construção da Avenida Alíbio Caveanha, entre o Cemitério do Jardim Novo até a SP-242, rodovia que liga Mogi Guaçu a Espírito Santo do Pinhal. Essas obras terão ciclovias, sinalização, iluminação e corredor de ônibus.

Com recursos próprios, a Prefeitura deve executar a segunda fase da Avenida Alíbio Caveanha, a partir da SP-342 até o Ypê Amarelo, criando um corredor que cortará toda a cidade pelas avenidas Alíbio Caveanha, Trabalhadores e Mogi Mirim.

OUTROS
No início do ano, a Prefeitura financiou R$ 10 milhões com a Caixa para quatro projetos aprovados pelo Ministério das Cidades, dentre eles a recuperação integral da Avenida Nico Lanzi, importante ligação do município com a rodovia SP-340.

A recuperação da Nico Lanzi integra o pacote. Serão R$ 3 milhões deste montante aplicados na obra. Toda a base será refeita. A pista ganhará pelo menos mais dois metros de largura, além de acostamentos. Serão implantadas galerias de água pluvial e será feito todo um serviço de drenagem. Por fim, a avenida será sinalizada e receberá nova iluminação.

São 1,4 mil metros de extensão, com asfalto novo. O recapeamento chegou a ser anunciado anos atrás, mas devido à estrutura um tanto instável da base do pavimento, a Prefeitura decidiu suspender o serviço. A obra se tornou complexa e mais cara. Somente agora, com a liberação deste recurso é que a Nico Lanzi será totalmente refeita. A Prefeitura aplicará R$ 500 mil de contrapartida.

O contrato de R$ 10 milhões com a Caixa também contempla três importantes projetos: aquisição de quatro caminhões para a coleta de lixo, construção de um novo prédio para a Faculdade Municipal “Professor Franco Montoro”, destinado para o curso de Medicina, e a aplicação de recursos para a contratação do serviço de geoprocessamento, que é o cadastro digital imobiliário.

Outro grande investimento anunciado no final do ano foram os R$ 23 milhões para a construção de um novo módulo da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) da Avenida Brasil.

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MGA

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