Saúde

Dia Nacional de Prevenção e Combate a Hipertensão Arterial alerta sobre gravidade e aumento de casos da doença no país

Com crescimento anual do número de óbitos, a doença deve ser tratada de forma precoce para evitar complicações, como AVC e infarto

No dia 26 de abril, terça-feira, é celebrado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Instituída pela Lei nº 10.439/2002, a data tem por objetivo conscientizar a população sobre a gravidade da doença, além da importância do diagnóstico preventivo e de seu tratamento precoce. Segundo dados do Ministério da Saúde, 30% da população possui algum tipo de hipertensão, sendo que a arterial atinge mais de 38 milhões de brasileiros. Seu número de óbitos também é alarmante, com uma média superior a um milhão de mortes por ano.

Popularmente conhecida como “pressão alta”, a doença tem uma característica crônica e é definida por níveis pressóricos elevados (acima de 140×90 milímetros de mercúrio) em duas ou mais medidas validadas por exames, como o MAPA (Medida Ambulatorial da Pressão Arterial) ou o MRPA (Medida Residencial da Pressão Arterial). A hipertensão arterial é dividida em duas categorias: primária/essencial, que não possui causa identificável e corresponde a cerca de 80% dos casos,  e a secundária, que é decorrente de uma causa identificável e pode ser tratada com terapia específica.

Dentre suas causas, é possível citar os fatores genéticos (hereditariedade) que estão presentes em 30 a 50% dos casos, além da obesidade, sedentarismo, ingestão de álcool ou outras drogas. “A idade também é outro fator importante, estimando-se uma prevalência de 65% das ocorrências na população acima dos 60 anos”, explica o doutor Sérgio Diogo, cardiologista do Hospital São Francisco de Mogi Guaçu.

Em sua maioria, os casos de hipertensão arterial são assintomáticos e seu diagnóstico é realizado pela anamnese, com exame clínico de aferição da pressão arterial, além de exames secundários para identificação de lesão em órgãos-alvos, como cérebro, coração, rins, dentre outros. Já seu tratamento é feito por medidas farmacológicas (medicamentos) e não farmacológicas, que incluem mudanças no estilo de vida, como adesão de atividades físicas com frequência, abandono do tabaco, do álcool e redução da ingestão de sódio e potássio.

Diogo também destaca a importância do acompanhamento médico desde os primeiros sintomas. “Ela é uma doença que mata milhões de brasileiros por ano e é possível diminuir a taxa de mortalidade fazendo a identificação rápida dos casos e iniciando o tratamento precocemente. Por isso, datas comemorativas como essa são fundamentais para trazer o debate e a conscientização sobre a doença em nosso país”, finaliza o médico.

Sobre o Hospital São Francisco de Mogi Guaçu

Com mais de 30 anos de história, o Hospital São Francisco teve seu início em 1986 com um grupo de médicos que partilhavam do mesmo objetivo de criar um hospital moderno, com equipamentos inovadores e aliado a um atendimento de qualidade que preza pelo conforto e bem-estar de seus pacientes. O projeto inicial com 35 médicos-sócios hoje conta com mais de 100, além dos mais de 700 funcionários, 7.500 atendimentos no pronto atendimento e as 600 cirurgias realizadas mensalmente.

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MGA

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